03 dezembro 2009

O poeta voltou



O sol voltou a brilhar
O mar a tocar o azul do céu
O luar iluminar
Meu coração acalmar

Esperei muito por este momento

Nunca deixei de acreditar
A energia voltou a fluir
O horizonte tocar

Enfrentei a fúria do mar
O chicotar do vento
A batida das ondas
O corte dos raios

Naveguei quase sem vento
A bussola não tinha norte
As estrelas se escondiam
O lua deixou de brilhar

O mar sem farol
A escuridão total
Apenas uma centelha de Fé
Dentro do meu peito

E quando achei que não ficaria pior
A tempestade chegou
Em plena escuridão
Devastando o pouco que me sobrou

Não sentia as horas
Os dias ou as semanas
Era tudo igual, sem cor
Apenas a dor e escuridão

Uma luz em meu peito
A Fé em dias melhores
Na calmaria
E na fartura dos ventos

É hora de arrumar as avarias
Traçar o plano de viagem
Voltar a sonhar e realizar
Na mesma velocidade
  

Hoje o farol me ilumina
O vento me abraça
O luar encanta
O mar me traz a lembrança

Do comandante que fui um dia
Das ondas que quebrei
As tempestades que desafiei
E as vitorias que provei

Voltei a navegar
Mares a dominar
Navios a procurar
Batalhas a vencer

Poesias escrever

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